O presidente do Senado, Davi Acolumbre (DEM-AP) aceitou, durante sessão remota nesta quarta-feira (22), pedido do senador baiano Angelo Coronel (PSD) para a prorrogação da CPMI das Fake News só começar a valer quando a Casa voltar às atividades presenciais.

“Fica minha interrogação. Por que do governo ter lutado para os senadores retirarem suas assinaturas de apoio à prorrogação e, em seguida, o Eduardo Bolsonaro entra com ação no STF pra encerrar a CPMI”, disse, em comunicado enviado a imprensa.A Comissão, da qual Coronel é presidente e a deputada federal baiana Lídice da Mata (PSB) é relatora, terminou, no prazo regular, no dia 14 de abril. Mas foi prorrogada, no início deste mês, por mais 180 dias.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, as sessões do Senado estão acontecendo de forma remota e sem a apreciação de determinados temas e cumprimento de regimes. Em decorrência disso, Coronel pediu a Alcolumbre para que a prorrogação só tivesse início após a volta das atividades, para não haver prejuízo na CPMI.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a prorrogação fosse suspensa.

*Bnews