*Magno Bastos

O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse neste sábado, 4, em Curaçá, norte da Bahia, que a mudança ocorrida no Brasil em 2018 com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa acontecer também no estado a em 2022.

Roma foi ao município participar da entrega de equipamentos pelo Governo Federal e foi recepcionado pelo prefeito Pedro Oliveira (PSC) e pelo vice-prefeito Adriano Araújo (PSDB).

“Em Brasília, quando os acolhi com a bandeira de Curaçá, eu não perguntei ao prefeito nem ao vice, que estão aqui presentes, qual era o partido político a que eram filiados”, disse.

O pré-candidato bolsonarista pontuou que a perseguição a adversários é uma tônica tanto do PT, que tem a pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues, quanto do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que utiliza a estrutura da Prefeitura de Salvador para atender a interesses pessoais. “Precisamos de uma mudança de verdade”, enfatizou.

Roma salientou ainda que as mudanças na segurança pública, na educação e na infraestrutura vão vir com uma mudança na forma de fazer política, sem o ‘toma lá, dá cá’, sem o empreguismo e sem a perseguição a quem é de partido diferente. Roma apontou que, no fim, a grande prejudicada por este modelo arcaico de fazer política é a população.

“O governador faz o quê? Comete o pior pecado da humanidade: a transferência de responsabilidade. Diz que isso é culpa de Bolsonaro porque agora o cidadão de bem pode comprar uma arma na loja com todo o certificado. Por acaso alguém já viu bandido comprando uma arma numa loja? Não. E aí pega o secretário da insegurança pública [Ricardo Mandarino] e faz apologia às drogas e diz que amigos dele dele, todo dia saem pra fumar maconha e ninguém extrapola não. Meu Deus do céu, está pior que o governador que disse que o tráfico de droga emprega muita gente”, denunciou Roma que pontuou que faltou alguém dizer ao governador que isso não é emprego, e sim “descaminho”