*Por Luke Rei

A Barreto de Araújo será Leiloada novamente, de acordo com informações do Presidente do Sindi-Cacau Ilhéus, Luiz Fernandes, um novo arrematado para tentativa de alguém que tenha interesse em ser dono será feito.

Pessoas que obtiveram posse, sócios, entre outros que se chamaram de donos de uma das maiores fabricas moejeira do grão de Cacau, terão que enfrentar um novo grito de quem dar mais.

É que a chamada fábrica, ou que restou do esqueleto que ainda está no local, será arrematada mais uma vez. O imóvel, que estava avaliado em R$ 15 milhões, foi vendido por R$ 2,2 milhões, correspondente a 14,66% da avaliação. A decisão de revisão e devolução através de novo pregão foi da 4ª Turma do TRT da Bahia, que acolheu, por unanimidade, o agravo de petição da empresa e de trabalhadores credores.

Os desembargadores levaram em consideração o valor que não convenceu a alguns ex, funcionários que ingressaram na justiça tomando por base o que foi oferecido e vendido a época, partes deles fizeram cálculos de vendas e entraram na justiça reclamando o valor e muitos pontos errados expostos no edital, o que culminou no interdito da venda provocando assim uma nova petição processual, com data a ser definida.

Outro ponto que pesou na decisão dos toganos foi à falta de chamamento das pessoas que não foram intimadas, ou seja,  credores ou concorrentes, não existiram, não teve quem houvesse interesse, apenas um grupo. Dai a decisão de embargo e retrocesso!

A mesa julgadora, entendeu ainda que para um novo leilão, o preço tenha que ser onerado, e ainda, determinou que o bem fosse reavaliado e um novo valor fosse colocado para exposição de quem tenha interesse.

Em 2010, O instrumento foi vendido pela bacatela de pouco mais de dois milhões e meio, um preço a época que se quer deu origem ao ressarcimento dos funcionários, parte deles hoje estão mortos.

A referida fábrica de moer grãos empregava na casa de 450 homens de forma direta e indireta. Foi o que disse Luís Fernandes em entrevista a Rádio Santa Cruz, na tarde de hoje.

Questionamos algumas pessoas que trabalharam na empresa, partes delas confirmaram o numero de funcionários, existentes a época.

Para Gerson Cardoso da Cruz, motorista do escalão da empresa quando por lá passou, disse que a Barreto foi um dos melhores empregos já tido por ele até hoje e de lá pra cá vive da mão de obra informal, do seu próprio negócio, ganha a vida como taxista.

Gerson disse “ trabalhar na Barreto era privilégio para poucos no comercio ou em algum lugar cambial, trabalhar, ser um barreteiro, era ter as portas abertas”. O verdadeiro cacau existia no bolso dos funcionários”.

Ednaldo dos Santos conhecido como (TAM), confirmou também os números empregatícios e disse ser á fabrica Barreto, a melhor das fabricas do polo a época e que já mais esperava o que aconteceu.

Para Carlos Augusto “Augustão” hoje Vereador na cidade de Ilhéus, que também trabalhou na fabrica, a Barreto de Araújo, foi uma das mais responsáveis empresas pelo crescimento do polo de cacau de Ilhéus, produzindo o crescimento e impulsionando o comercio de modo em geral.

Augustão mesmo sendo Vereador, palestrante, Coute, ativista, entre outras coisas,  ainda continua no segmento de porta de fábrica, pois, preside o Sintra-Sul, Sindicato que movimenta o segmento do gênero em destaque.

Augustão relatou que a Barreto, revelou, e conseguiu despertar a través de seu dono um sentimento tão grande, que o mesmo morava na cidade. Porém, único dono de uma uma fabrica gigante no seu potencial, com Status de Ilheense. João Barreto Moscoso.