Os Tupinambá de Olivença em Ilhéus.

O Instituto do Povos Indígenas da Bahia – Ação Bahia, vem buscando a consolidação do turismo de base comunitária em terras indígenas, através de algumas iniciativas, no sentido de consolidar esse seguimento. As ofertas de serviços e atrativos, destacam-se as caminhadas, pernoite na mata, canoadas, práticas culturais, oficinas, artesanato, festas tradicionais e a culinária.

A entidade sabe que o processo envolve um aNmplo esforço comunitário, e ressalta a necessidade de um trabalho de conscientização e qualificação a ser agregado as riquezas do território.Para Magnólia Gouveia, presidente da Ação Bahia, a imersão do Etnoturismo, como alternativa sustentável de renda para comunidades indígenas, é mais do que uma visita as belezas naturais intocadas, para os turistas em uma terra indígena.

“É também a oportunidade de convivência com diferentes modos de existir, tornando uma experiência transformadora com vivências inesquecíveis, tão plurais quanto as especificidades desses povos e suas ancestralidades para os visitantes”, afirma a presidente.

Reserva da Jaqueira em Porto Seguro.

A riqueza e variedade de experiências oferecidas pelos povos indígenas, por meio do turismo de base comunitária em terras indígenas, além de propiciar alternativas de sustentabilidade e geração de renda com mínimos impactos ambientais, distribui de forma mais justa os lucros das atividades entre os indígenas.

Avalia Cláudio Magalhães, liderança Tupinambá de Olivença, ressaltando que propostas de desenvolvimento com turismo, vem sendo refletido de forma positiva entro os povos, porque ainda existe muitos invasores que praticavam caça e pesca predatória em nossa área, mas com o avanço das ações e melhorias das práticas nas próprias aldeias, isso vem sendo de alguma forma controlado.

Aldeia Serra do Padeiro dos Tupinambá.

“além de valorizar os diversos atrativos ecológicos e culturais, também contribui para a proteção dos territórios e fortalecimento das tradições.” Finaliza Cláudio.

Da Redação