* Luke Rey

Uma das maiores operações feitas pelo Ministério Público na cidade de Ilhéus, cuja mesma até o momento prendeu metade dos funcionários da Câmara de Vereadores, incluindo três edis, fornecedores e outros, deixam várias perguntas por parte da população.

Uma delas é: O que está fazendo agora o Ministério Público depois de ver quase todos os seus internos estarem fora da cadeia?

Não é de se espantar quando pelas ruas da cidade no calçadão da Marques de Paranaguá, algumas pessoas se esbarram em Valmir de Inema, Tarcísio, entre outros.

Com a cara mais sínica do mundo os acusados e até uns dias atrás detentos do Presidio Ariston Cardoso, estavam lá chorando a liberdade encurtada por traz das grades, hoje a cada hora e instantes os mesmos debocham da população, frequentam bares, ambientes populosos, fazem tratativas em locais públicos enfim, uma debandada de coisas que cabe a população o interrogatório.

As prerrogativas da lei, as imposições sancionadas e postas a cada um deles é motivo de piada, alguns que foram impedidos de frequentar a câmara, a todo tempo é visto delineando nas cercanias.

Outros frequentam lugares populosos, festas, todo tipo de lugar, talvez se estivéssemos tecnologicamente preparados e os mesmos tivessem chips de localizações, ou tornozeleiras eletrônicas estariam no raio de visibilidade da justiça e não no olhar da impunidade.

Uma coisa é certa, todos que estão acondicionados ao processo, pela população, são vistos como bandidos, e sempre causará vergonha a sociedade.

Texto: Luke Rey