Suspeito foi algemado pelos agentes.

Na tarde desta quarta-feira, 24, ocorreu um fato inusitado envolvendo agentes de trânsito de Ilhéus.

De acordo com informações repassadas pelo agente de trânsito, Railson Oliveira, a reportagem do Site Fábio Roberto Notícias,  durante uma operação de remoção de veículo, na Rua Joana Angélica, composta pela guarnição do PETRAM e os motociclistas Danilo Cruz e Fábio Ricardo, um homem que não tinha nenhuma ligação com o veículo removido, ameaçou os agentes e, em seguida, arremessou uma pedra contra a guarnição, porém, não acertou nenhum dos agentes.

Diante da situação que ganhou grande proporção, os agentes no sentido de evitar a fúria do homem, imobilizaram usando as algemas, enquanto aguardava a chegada da polícia militar, que o conduziu até a sede da 7ª Coorpin para adoção das medidas cabíveis.

Defesa Civil do Estado faz avaliação de áreas de risco em Ilhéus || Foto Rodrigo Macedo

Uma equipe da Superintendência da Defesa Civil do Estado, acompanhada da Defesa Civil do município, vistoriou áreas com risco de deslizamentos em morros de Ilhéus, a exemplo do Alto do Amparo, nesta quarta (24). A comunidade está entre os 26 morros e uma das 48 áreas com alto risco de deslizamento de encosta e deve receber obras emergenciais. Os altos do Carvalho, Coqueiro, Nerival, Legião e Tapera foram vistoriados.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil no município, Joandre Neres, a ação atende solicitação do prefeito Mário Alexandre, que decretou estado de emergência depois das chuvas registradas há cerca de um mês. “Na ocasião, a Defesa Civil realizou levantamento e mapeamento das áreas atingidas, tendo cadastrado no sistema Integrado de Informações Sobre Desastres. Acionamos a Defesa Civil do estado para fazer a homologação”, explicou Neres.

O superintendente da Defesa Civil do Estado, Paulo Sérgio Luz, identificou demais áreas que foram fortemente afetadas pelas fortes chuvas que caíram nos últimos meses, deixando várias famílias desabrigadas. “Mais uma vez o município decreta situação de emergência. Não precisa de um volume grande de chuva para colocar residências como estas que se encontram em situação de risco, independente de ter chuva ou não. Com a chuva a situação se agrava ainda mais e a iminência do risco de desastre que é o que ocorre nas localidades que percorremos durante a visita”, salientou Paulo Sérgio.

Um parecer técnico foi elaborado. “Vimos o que foi feito para conter os estragos, como colocação de lonas, recursos para construir contenções de encostas, mas ainda tem muito trabalho para ser realizado. A situação requer uma atenção especial dos governos municipal, estadual e federal. Iremos fazer um relatório para homologar a situação de emergência e agilizar o quanto antes para que as medidas sejam tomadas”, acrescentou.