Nomeado em março deste ano para a presidência da Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), por indicação do presidente Jair Bolsonaro, o engenheiro José Alfredo de Albuquerque e Silva estaria sendo literalmente fritado por um grupo insatisfeito com a sua posição firme em defesa do patrimônio público.

A questão, no caso, envolve uma área do Porto de Aratu, pertencente à Codeba, vendida à Bahia Terminais pela extinta Sudic, autarquia do governo do Estado.

Em maio deste ano, José Alfredo aprovou uma proposta apresentada durante reunião do Conselho da Autoridade Portuária, na Codeba, no sentido de que a Companhia recorresse à Justiça, como fez, para proteger a área do Porto de Aratu. 

Desde então e por contrariar interesses políticos e empresariais locais, o presidente da Codeba vem sendo vítima de críticas com o objetivo único de enfraquecer a sua gestão. Mais que isso: querem o cargo de José Alfredo.

Informações chegadas ao JORNAL DA MÍDIA apontam que esse grupo já trabalha, junto ao governo federal, até um nome para assumir a presidência da Codeba, caso consiga concretizar a queda de José Alfredo. Trata-se do advogado e empresário Jenner Augusto da Silveira Kruschewsky.